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Sem alimentação e com feridas: tutor é preso por negar cuidar de cadela em Goiânia

A Polícia Civil de Goiás prendeu, na quarta-feira (6), um homem de 24 anos suspeito de maus-tratos contra uma cadela em Goiânia. O caso teve início na segunda-feira (4), quando a polícia foi até a residência do suspeito, no Conjunto Vera Cruz, após uma denúncia. No local, foi encontrado um cão com uma grave ferida no focinho, infestada por miíase (larvas de moscas), além de estar sem comida e água.

Durante a abordagem, o homem informou que não havia levado o animal ao veterinário por não ter condições financeiras. Diante da situação, a equipe policial comprou medicamentos e encaminhou a cadela ao Hospital Público Veterinário Goiânia (UPAVET), que oferece atendimento gratuito. O suspeito assinou um termo de compromisso, concordando em levar o animal novamente ao hospital no dia seguinte.

No entanto, na terça-feira (5), o homem entrou em contato com o Grupo de Proteção Animal (GPA) da Polícia Civil e afirmou que não levaria a cadela ao UPAVET, alegando que o animal pertencia ao seu irmão. O GPA então entrou em contato com o parente do suspeito, que disse, por mensagem, que o cão era de rua e que ambos não tinham obrigação de levá-lo ao veterinário.

A Polícia Civil, no entanto, registrou na ocorrência que o suspeito afirmou ser tutor do animal há seis anos. Diante disso, na quarta-feira (6), os policiais retornaram à residência e confirmaram que a cadela não havia recebido atendimento médico, caracterizando omissão dolosa do tutor, que teve o tratamento facilitado pela equipe. Por esse motivo, o homem foi preso em flagrante.

Após ser detido, o suspeito, que não teve o nome divulgado, foi autuado por maus-tratos qualificados, com pena de até cinco anos de prisão. A cadela foi encaminhada para o Centro Veterinário Parque, onde recebeu os cuidados necessários, e ficou sob a responsabilidade da ONG Alma de Patas. Assim que estiver recuperada, o animal será colocado para adoção.

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